Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Em declarações feitas nesta segunda-feira, durante a cerimônia de abertura da conferência internacional “Tenente-General Hajj Qasem Soleimani: Diplomacia e Resistência”, Araqchi destacou que o pensamento de Hajj Qasem representa, em si mesmo, a manifestação dos ideais da Revolução Islâmica e dos princípios que regem a Constituição da República Islâmica do Irã.
Segundo o chanceler iraniano, esse pensamento deriva da base teórica e fundamental da política externa da República Islâmica do Irã, a qual deve ser denominada “diplomacia centrada na resistência”.
“O ‘Eixo da Resistência’ constitui uma das dimensões dessa diplomacia”, acrescentou Araqchi.
Ao destacar o papel dos componentes do poder nacional no êxito da diplomacia, o ministro afirmou que a diplomacia não pode gerar interesses para o país a partir do “nada”; ao contrário, são as capacidades nacionais que produzem, multiplicam e protegem os interesses nacionais.
Da mesma forma, considerou a negociação como a “arte da diplomacia”, esclarecendo que a diplomacia, por si só, não conduz a qualquer resultado concreto se não estiver apoiada em bases sólidas de poder nacional.
Araqchi também se referiu ao conceito de “poder semântico” e ao papel da construção discursiva, afirmando que Hajj Qasem Soleimani retirou o discurso da resistência do cerco dos conceitos meramente teóricos e sloganísticos, transformando-o em um poder tangível, eficaz e capaz de alterar as equações na geografia sensível do Oriente Médio e da Ásia Ocidental.
Ele ressaltou ainda que a República Islâmica do Irã continuará a adotar a diplomacia centrada na resistência e a apoiar o discurso da resistência em todos os âmbitos político e internacional.
Ao concluir suas declarações, Araqchi reiterou que o mártir Hajj Qasem Soleimani demonstrou que a resistência é uma “escolha” estratégica e o único caminho possível para as nações que priorizam sua dignidade acima de qualquer outra consideração.
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